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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

EXPOSIÇAO "AFETO" NA CASA DO BENIN REVELA RELAÇOES DE AFETO NOS TERREIROS DE CANDOMBLE

Mostra na Casa do Benin revela relações de afeto nos terreiros de candomblé






Em meio às celebrações pelo Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro), a Casa do Benin, espaço cultural gerido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) no Pelourinho, recebe a exposição itinerante AFÉTO. A abertura acontece nesta terça-feira (23), às 18h, e pode ser visitada gratuitamente até o dia 3 de março, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A mostra fotográfica que vem percorrendo o país chama atenção para as relações de afeto constituídas dentro dos terreiros de Candomblé, a partir do olhar do fotógrafo Roger Cipó. A curadoria é de Marco Antonio Teobaldo.
Na abertura, Cipó receberá profissionais de Fotografia e público em geral para um bate-papo sobre fotografia preta. Para o artista, mais que um registro documental sobre um aspecto específico do Candomblé, o trabalho reitera a importância das relações interpessoais como forma de resistência da cultura afro-brasileira e fortalecimento da identidade do povo de axé, a partir da experiência de fé nos orixás. O terreiro é evidenciado como espaço de acolhimento, em resposta a uma cultura de segregação e ódio fomentado pelo racismo.
Ao percorrer dezenas de terreiros no estado de São Paulo e Rio de Janeiro e vivenciar as diferentes manifestações de fé afro-brasileira, AFÉTO apresenta raras e delicadas imagens que revelam a interação dos fiéis entre si. Dentre elas estão as de uma família ao redor das obrigações sagradas, e as registradas durante as cerimônias, quando os orixás manifestam afeto por meio das sacerdotisas e sacerdotes. Roger Cipó é Alabê que, no candomblé, é o responsável pela orquestra dos atabaques.

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