Lavagem de Itapuã contará com espaço de convivência para filhos de ambulantes
A tradicional lavagem de Itapuã, que acontece na próxima quinta-feira (16), contará com um espaço de convivência para acolher filhos de ambulantes que vão trabalhar na festa e menores flagrados em situação de trabalho. A unidade será instalada pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) na Escola Municipal Manuel Lisboa, localizada na Rua Antonino Casaes, s/n, Itapuã, e o funcionamento será das 8h às 17h. O local é preparado para abrigar temporariamente crianças e adolescentes com idades entre 0 e 17 anos.
A capacidade de atendimento oficial do espaço destinado à festa de Itapuã é de 30 menores, podendo ser estendido de acordo com a demanda. No local, todos os acolhidos são monitorados por uma equipe multidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, num total de 21 profissionais. Todos os acolhimentos serão efetuados mediante a abordagem do educador e ou representante dos órgãos de proteção e defesa da criança e do adolescente, salvo em situações excepcionais onde o trabalho infantil possa ser confirmado.
Acolhimento - A equipe realiza escutas de todos os acolhidos, sobretudo os que demandem atenção especial, buscando conhecer o histórico de vida e a realidade de cada criança e adolescente. Os pais ou responsáveis, ao visitarem o espaço, também são ouvidos e orientados quanto às questões relacionadas aos seus filhos/parentes, e, quando necessário, serão encaminhados para atendimento nos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) e Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e para atendimentos de saúde e notificações ao Conselho Tutelar.
A partir do êxito obtido com ações durante o Carnaval, onde os espaços são espalhados pelos circuitos da folia, e também pela crescente demanda, a Semps decidiu ampliar esse tipo de atendimento social para os demais eventos do calendário oficial das tradicionais festas populares da capital baiana.
A partir do êxito obtido com ações durante o Carnaval, onde os espaços são espalhados pelos circuitos da folia, e também pela crescente demanda, a Semps decidiu ampliar esse tipo de atendimento social para os demais eventos do calendário oficial das tradicionais festas populares da capital baiana.
A primeira experiência fora do período momesco ocorreu na Lavagem do Bonfim, no dia 12 de janeiro, quando 23 menores foram abrigados no espaço localizado no Abrigo Dom Pedro II, na Boa Viagem. Duas semanas depois, 54 crianças e adolescentes foram recebidas por técnicos da secretaria na Escola Municipal Hercília Moreira, no Rio Vermelho, para que seus pais pudessem trabalhar na Festa de Iemanjá. De acordo com a secretaria, o aumento de mais de 50% na demanda se deu porque muitos dos pais ambulantes trabalharam em ambas as festas.
"Algumas crianças que atendemos no Bonfim retornaram para nosso convívio também na festa do Rio Vermelho. Muitos pais relataram que o pedido partiu dos próprios menores, pois já conheciam o nosso trabalho, sabem como se dá o tratamento para eles. No fim, poucos querem retornar para casa, pois o dia no espaço de convivência é muito agradável para eles. Essa reação é muito gratificante para nós. É o que mostra o tamanho da responsabilidade e importância desse trabalho”, informa Juliana Portela, diretora de Projetos Sociais Especiais da Semps.
As crianças e adolescentes devem ser levadas aos espaços pelos pais ou responsáveis, que assinam um termo de responsabilidade, conferindo à Semps a tutela dos filhos durante a festa. Tudo é devidamente acompanhado por membros do Conselho Tutelar. “Elas chegam aos centros nas mais variadas condições. Todos, sem exceção, tomam banho e são vestidos com roupas limpas. Caso não tragam mudas limpas de roupas, temos sempre algo para eles, obtido a partir de doações junto à comunidade", explica Juliana Portela.
Na véspera da festa, uma equipe da Semps é designada para a escola que será transformada em espaço de convivência. Todo o local é adaptado em nichos aptos a receber os pequeninos. Dessa forma, salas de aula viram um espaço lúdico, com brinquedos adequados para cada idade. Outro cômodo é adaptado para receber exibições de TV, filmes e karaokê.
"Algumas crianças que atendemos no Bonfim retornaram para nosso convívio também na festa do Rio Vermelho. Muitos pais relataram que o pedido partiu dos próprios menores, pois já conheciam o nosso trabalho, sabem como se dá o tratamento para eles. No fim, poucos querem retornar para casa, pois o dia no espaço de convivência é muito agradável para eles. Essa reação é muito gratificante para nós. É o que mostra o tamanho da responsabilidade e importância desse trabalho”, informa Juliana Portela, diretora de Projetos Sociais Especiais da Semps.
As crianças e adolescentes devem ser levadas aos espaços pelos pais ou responsáveis, que assinam um termo de responsabilidade, conferindo à Semps a tutela dos filhos durante a festa. Tudo é devidamente acompanhado por membros do Conselho Tutelar. “Elas chegam aos centros nas mais variadas condições. Todos, sem exceção, tomam banho e são vestidos com roupas limpas. Caso não tragam mudas limpas de roupas, temos sempre algo para eles, obtido a partir de doações junto à comunidade", explica Juliana Portela.
Na véspera da festa, uma equipe da Semps é designada para a escola que será transformada em espaço de convivência. Todo o local é adaptado em nichos aptos a receber os pequeninos. Dessa forma, salas de aula viram um espaço lúdico, com brinquedos adequados para cada idade. Outro cômodo é adaptado para receber exibições de TV, filmes e karaokê.
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