O Dia Roxo, ou Purple Day, acontece anualmente em 26 de março, e é quando as pessoas em países de todo o mundo são convocadas a vestirem roupas da com em prol da conscientização da epilepsia. Em Salvador, a Liga Brasileira de Epilepsia estima que existam entre 30 mil e 60 mil pessoas com a doença. O número de portadores da patologia, ainda segundo a organização, pode chegar a 300 mil em todo o estado.
Na capital baiana, a Prefeitura dispõe de acompanhamentos para pacientes com epilepsia no Multicentro de Saúde Carlos Gomes e no Centro de Saúde Mental e Reabilitação Álvaro Rubin de Pinho, no Bonfim. “O acompanhamento a esses pacientes pode acontecer uma vez a cada três meses, se tiver com a doença controlada. Se tiver tendo crises, fazemos no intervalo menor, pode ser mensal, semanal, a depender da gravidade”, explica a médica Emannuelle Vasconcelos, que atende na neuropediatra no Álvaro Rubin de Pinho.
Ainda de acordo com a médica, a epilepsia é uma doença causada por descargas anormais no cérebro, cujas manifestações vão depender do local acometido. “Por exemplo: se as descargas acontecem na região responsável pelo movimento, vai ter manifestação de movimento, se a região atingida for na parte da sensibilidade, o paciente vai ter câimbra, sensação de formigamento, alteração no olfato e paladar”. Emannuelle ressalta que epilepsia tem controle com medicação e que há remédios disponíveis nas farmácias dos postos de saúde da Prefeitura.
Dia Roxo - O Dia Roxo foi criado em 2008 pela canadense Cassidy Megan, uma criança que na época tinha nove anos de idade, junto com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). Segundo a Associação Brasileira de Epilepsia, a menina escolheu a cor roxa para representar a causa por conta da lavanda, flor frequentemente associada com a solidão e que representa os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem. Contudo, o objetivo é mostrar que os portadores da doença jamais devam se sentir solitárias.
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