Resfriados e conjuntivite são as mais comuns e precisam de cuidados para evitar transmissão ou mesmo reduzir os sintomas
Sete dias oficiais de festa, pré-Carnaval, aglomeração, má alimentação, excesso de atividades e pouco descanso. A mistura de tudo isso pode resultar em uma série de “viroses” que costumam atingir os foliões no pós-festa. Seja uma conjuntivite ou mesmo uma gripe, que este ano tem até dois nomes – “Táquitá” e “Santinha”, em referência à dois hits do Carnaval – as pessoas precisam tomar algumas precauções para evitar a proliferação ou mesmo os sintomas, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde.
De acordo com a coordenadora de Vigilância e Saúde de Salvador, Isabel Guimarães, os postos de saúde municipais apresentam movimento normal. “Até o momento, a nossa equipe não registrou qualquer crescimento do número de casos. No entanto, tudo pode mudar. O tempo de encubação da doença às vezes leva um tempo e, semana que vem, o quadro pode piorar”, explica.
Mas, se você está “metendo dança” com alguma dessas doenças, há algumas medidas que podem ser tomadas dentro de casa. “Não tem muito segredo. Inicialmente, quem está gripado, com dores no corpo e na cabeça, a solução é muita água e repouso. Caso persista com febres e diarreias, a solução é procurar um médico”, orienta Isabel. Quem ainda não desenvolveu a virose, deve reforçar a alimentação com a ingestão de líquidos e vitamina C, combinada com atividades físicas.
No caso da conjuntivite, a inflamação aparece por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus, que podem ser potencializados em ambientes com muitas pessoas. A forma viral é altamente contagiosa e frequente no verão. Apesar de não ser grave, provoca muito incômodo e alguns cuidados devem ser tomados para que não se transforme em epidemia.
A doença geralmente compromete os dois olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contágio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados. O tratamento é a base de pomadas e colírios, sendo importante o acompanhamento de um oftalmologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. Na versão bacteriana, além desses cuidados, o paciente deve usar antibióticos prescritos somente pelo oftalmologista.
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