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quinta-feira, 16 de março de 2017

"OPERAÇAO CHUVA"FORTALECIMENTO DA "ETAPA DE ALERTA

FOTO: MARIA LULU LULURUTS
Inovações tecnológicas – Para este ano, há o fortalecimento da chamada “Etapa de Alerta” com a utilização em escala máxima dos novos recursos administrativos, tecnológicos e gerenciais incorporados desde 2015, dentro do projeto de reestruturação da nova Codesal. Os investimentos no órgão, promovidos nos últimos dois anos, trazem maior capacidade de análise dos fatos e resposta rápida às situações de alerta e risco aos cidadãos.
A novidade tecnológica em 2017 será o monitoramento das encostas com sensores inerciais e de ruptura. Pioneira no país, a tecnologia é desenvolvida pela empresa gaúcha Apsensor e será aplicada como projeto-piloto na localidade do Bom Juá, área considerada de alto risco geológico. O investimento será de R$279 mil e será contratado em breve pela Codesal, dentro do Projeto de Deslocamento de Massas na cidade. A iniciativa visa realizar o monitoramento online e em tempo real do local, oferecendo mais segurança na gestão de risco e controle do volume de chuva e movimentação do terreno.
Também será implantado software para visualização de dados meteorológicos e de terreno, que contará com visualização gráfica dos parâmetros do Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC). O modelo combinado de hidrologia e estabilidade poderá ser operado em tempo real e resultará no fortalecimento do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec), já em funcionamento na sede da Codesal, na Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô). O Cemadec possibilita que os técnicos façam previsão de riscos e desastres naturais ao acompanhar as imagens do radar meteorológico de Salvador, de satélites e dos pluviômetros instalados na cidade.
Dentre outras tecnologias que já foram implantadas estão os pluviômetros automáticos. Em 2017, o número de equipamentos será ampliado de 15 para 38 unidades instaladas nos bairros e nas ilhas, aumentando a capacidade de monitoramento do volume de chuvas na cidade. Seis sistemas de alerta e alarme implantadas em áreas de risco estão funcionando a pleno vapor. O Sistema Georreferenciado de Riscos (SIGR), a informatização e georreferenciamento das vistorias técnicas com a utilização de tablets e envio imediato das informações pelos técnicos, além da implantação de alerta para moradores de áreas de risco via SMS, também integram a lista de inovações.
FOTO: MARIA LULU LULURUTS

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