Uma das principais manifestações com origem nas religiões de matriz africana em Salvador, a Festa de Iemanjá 2017, que tem como ponto alto o bairro do Rio Vermelho, já teve a programação definida pela Colônia de Pescadores. Os festejos contam com apoio da Prefeitura, que apoia a parte artística e organização com um esquema especial de prestação dos serviços públicos. As atividades já têm início no dia 1º (quarta-feira), às 7h, com a abertura do caramanchão ao lado da Colônia de Pesca Z1, próximo ao Largo de Santana, para entrega dos presentes nos balaios.
Já no dia de louvor à orixá (2), é depositado o presente de Oxum no Dique do Tororó, às 2h30. Às 4h45, uma alvorada de fogos anuncia os festejos e a chegada do presente principal – geralmente mantido em segredo até a hora em que é levado ao mar – na Colônia de Pescadores. Às 15h30, o presente principal e as demais oferendas são levadas até alto-mar para serem depositadas. O encerramento dos festejos religiosos acontece às 18h.
Este ano, em resposta à recomendação da Polícia Militar, as apresentações musicais e sonorização em logradouros públicos foram limitadas até 22h. “Nas reuniões preparatórias, houve essa manifestação do comando da Polícia Militar de que era importante estabelecer um limite máximo de horário para emissão de som na rua. Consultamos a Amarv (Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho), a Colônia de Pescadores e o Sindicato dos Hoteis, Bares e Restaurantes e estipulamos o horário-limite. É importante lembrar que o bairro também é residencial e tem vida noturna já consolidada, além de ser um local com grande confluência de tráfego da cidade. Considerando ainda os limites de operação para desobstruir e limpar as vias, essa é uma decisão razoável e consensual”, relata o secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco.
História – De acordo com historiadores, a festa em homenagem a Iemanjá teve início em 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes para a mãe das águas. Nesse período, os peixes estavam escassos no mar e, a partir de então, todos os anos os pescadores pedem à orixá fartura de peixes e mar tranquilo. A festa foi tomando grande proporção e, hoje, além das manifestações artísticas como a capoeira e as rodas de samba, também são pontos marcantes a enorme fila para oferta de presentes no caramanchão ao lado da Colônia de Pescadores Z1, o branco das vestes dos adeptos da orixá e as festas modernas em ambientes privados do bairro.
Dentre as superstições que envolvem as homenagens à Iemanjá refere-se à receptividade dos presentes. Reza a lenda que, caso o presente seja encontrado na beira da praia, é porque a divindade não gostou da oferta. Outra crença é de que o cavalo marinho é o guardião da casa de Iemanjá, sendo ele o mensageiro mais rápido. Além disso, todos os anos é preparado um presente principal pelos pescadores, cujos preparativos são marcados por rituais. Mais recentemente, são realizadas campanhas de conscientização para que as pessoas adotem presentes sustentáveis, como uma forma também de preservar o meio ambiente.
Já no dia de louvor à orixá (2), é depositado o presente de Oxum no Dique do Tororó, às 2h30. Às 4h45, uma alvorada de fogos anuncia os festejos e a chegada do presente principal – geralmente mantido em segredo até a hora em que é levado ao mar – na Colônia de Pescadores. Às 15h30, o presente principal e as demais oferendas são levadas até alto-mar para serem depositadas. O encerramento dos festejos religiosos acontece às 18h.
Este ano, em resposta à recomendação da Polícia Militar, as apresentações musicais e sonorização em logradouros públicos foram limitadas até 22h. “Nas reuniões preparatórias, houve essa manifestação do comando da Polícia Militar de que era importante estabelecer um limite máximo de horário para emissão de som na rua. Consultamos a Amarv (Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho), a Colônia de Pescadores e o Sindicato dos Hoteis, Bares e Restaurantes e estipulamos o horário-limite. É importante lembrar que o bairro também é residencial e tem vida noturna já consolidada, além de ser um local com grande confluência de tráfego da cidade. Considerando ainda os limites de operação para desobstruir e limpar as vias, essa é uma decisão razoável e consensual”, relata o secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco.
História – De acordo com historiadores, a festa em homenagem a Iemanjá teve início em 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes para a mãe das águas. Nesse período, os peixes estavam escassos no mar e, a partir de então, todos os anos os pescadores pedem à orixá fartura de peixes e mar tranquilo. A festa foi tomando grande proporção e, hoje, além das manifestações artísticas como a capoeira e as rodas de samba, também são pontos marcantes a enorme fila para oferta de presentes no caramanchão ao lado da Colônia de Pescadores Z1, o branco das vestes dos adeptos da orixá e as festas modernas em ambientes privados do bairro.
Dentre as superstições que envolvem as homenagens à Iemanjá refere-se à receptividade dos presentes. Reza a lenda que, caso o presente seja encontrado na beira da praia, é porque a divindade não gostou da oferta. Outra crença é de que o cavalo marinho é o guardião da casa de Iemanjá, sendo ele o mensageiro mais rápido. Além disso, todos os anos é preparado um presente principal pelos pescadores, cujos preparativos são marcados por rituais. Mais recentemente, são realizadas campanhas de conscientização para que as pessoas adotem presentes sustentáveis, como uma forma também de preservar o meio ambiente.
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